18 de janeiro de 2008

Jornal Tribuna do Vale em 25/09/2007

Tribuna do Vale em 23/11/2007

Associação doa áreas para Cohapar construir 1.200 casas em Jacarezinho
ANO XII - Nº1030

A Associação dos Sem-Teto de Jacarezinho, repassou à Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) 15 alqueires destinados à construção de 1.200 casas para famílias do município. A doação foi realizada na quarta-feira (21), durante encontro do presidente da Companhia, Rafael Greca, com um grupo que faz parte da diretoria da entidade, presidida por Aldete Silvério de Oliveira. Estiveram presentes, também, o assessor da Associação, João Gonçalves, Márcia Gomes de Oliveira, tesoureira e Daniele Maria Junqueira, secretária.
“O movimento dos sem-teto de Jacarezinho saiu na frente de todos os outros movimentos do país ao comprar a área e doar para a Cohapar. Com esta atitude, eles trazem a solução para o problema da falta de moradia”, afirmou o presidente da Cohapar, Rafael Greca, que disponibilizou todo apoio á entidade.
A presidente da Associação explicou que o primeiro contato com a Companhia foi realizado em agosto e que a Cohapar já está finalizando a vistoria da área doada. O próximo passo é a elaboração dos projetos arquitetônico e social. “Se ninguém fez isso por nós, nos unimos e vamos dar moradia ao nosso povo. Nós, da associação, também precisamos de um lugar para morar e, por isso, não podemos nos acomodar”, afirmou.
A tesoureira da entidade, Márcia Gomes conta que o terreno repassado à Cohapar foi adquirido pela Associação e cada uma das famílias selecionadas para este primeiro projeto paga o seu próprio terreno. “Para selecionar as famílias seguimos o critério da necessidade, quem mais precisa está nesse grupo. Mas queremos continuar com essa idéia e comprar mais terrenos até que todos tenham uma casa para morar”, antecipa.
Conforme a tesoureira, as prestações variam de R$ 60,00 a R$ 90,00 por mês e cada família já sabe onde será construída a sua casa. “Ter um lar é tudo na vida de uma pessoa. A vida dessas 1200 famílias vai melhorar 100%, com toda certeza”, afirma, por sua vez, Aldete.
“O ideal seria que todos os movimentos de sem-teto deste país assumissem essa boa idéia de se tornarem uma cooperativa que empreende a solução da boa moradia”, declarou Rafael Greca. “Todos que quiserem entrar nesse jogo a favor do Brasil, a favor do povo do Paraná, podem procurar a Cohapar e o Governo do Estado”, ressaltou Greca.
Associação
Legalizada desde fevereiro deste ano, a instituição atua em benefício das pessoas que não têm onde morar. “Montamos a associação, porque também vivemos de forma precária. A nossa revolta fez a gente se unir e batalhar por todos os que estão na mesma situação”, declarou Aldete.
A Associação dos Sem-Teto de Jacarezinho já tem mais de 5 mil famílias cadastradas na cidade e quer adquirir mais terrenos para conseguir a construção das casas para as outras 3.800 famílias.
Encontro
A presidente da Associação dos Sem-Teto de Jacarezinho aproveitou a reunião para convidar o presidente da Cohapar para o 2.º Encontro dos Sem-Teto de Jacarezinho, a ser realizado no dia 16 de dezembro. O encontro servirá para discutir políticas públicas para a habitação digna e outras formas de beneficiar quem precisa de moradia. O encontro deve reunir lideranças locais, estaduais e federais. “A presença do Rafael Greca será muito importante porque ele poderá expor todo o seu conhecimento em habitação”, afirmou Aldete.

4 de janeiro de 2008

CONHEÇA A NOSSA DIRETORIA

Aldete Silvério de Oliveira - Presidente
Maria de Fátima da Silva - Vice-Presidente
Márcia Gomes de Oliveira - 1ªTesoureira
Rafael Barbosa - 2ºTesoureiro
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Daniele Maria Junqueira - 1ªSecretária
Roberta Teixeira - 2ªSecretária
Édna Aparecida de Jesus Martins - Conselho Fiscal
Sebastião Soares dos Santos - Conselho Fiscal
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Adriele de Lima Duarte - Conselho Fiscal

2 de janeiro de 2008

Nossas Conquistas

Em 22 de abril de 2007 realizamos nosso 1º Encontro dos Sem Teto, que reuniu mais de 1.500 pessoas, estiveram presentes todas as autoridades publicas (Prefeita da cidade, representante do Deputado Federal o Sr. João Naime, Deputado Estadual Mohamed Ali Hanze, vereadores da cidade, prefeitos de cidades visinhas, o Empresário Osmar de Castro (Berrela) entre outros ), nesse dia foi colocado o nosso trabalho e nossas reivindicações, no momento aprovadas por todos presentes, mas como já era esperado, a Prefeita da cidade e os vereadores não cumpriram com o prometido, mas não teve problemas, pois contamos com a ajuda do restante das autoridades presentes para nos orientar como fazer, já que a Prefeitura não se deu ao trabalho nem de nos visitar muito menos de nos ajudar.
Hoje, com 11 meses de fundação, contamos com 1.200 familias associadas e com os lotes praticamente quitados, e mais 2.800 na fila de espera, contamos também com o apoio do Deputado Estadual Mohamed Ali Hanze(Mamed), do Deputado Federal Abelardo Lupion e também com a Cohapar(Companhia de Habitação do Paraná), que fez parceria com a ASTJ, ja fez vistorias nas áreas, que foram aprovadas e já estão sendo feitos os projetos técnicos e sociais.
No final de 2007 realizamos o 2º Encontro dos Sem Teto de Jacarezinho onde o Deputado Federal Abelardo Lupuon Não pode comparecer, mas nos fez um convite de ir até sua residencia para conversar conosco e no momento nos disse que tudo o que depender dele, pode se considerar feito, como não poderia estar presente fez questão de gravar um video com suas palavras para que pudessemos passar no dia do 2º Encontro, neste dia também o Deputado Estadual Mamed anunciou que até abril de 2007 iniciarão a construção das primeiras 200 casas populares, e depois mais 200 e assim por diante até a finalização do projeto.
Estamos muito felizes pois 2007 foi um ano de muitas batalhas, mas, sem duvida 2008 será um ano de muitas vitórias para a ASTJ. ( Com muitas lutas ainda pela frente)

O que queremos?

Reivindicar os direitos do nosso povo, que tanto sofre em nosso município,e vivem sem dignidade, pois, moram precariamente, em fundo de quintais,barracos emprestados, nas favelas, agregados junto a parentes ou conhecidos, não têm um emprego fixo para cuidar de suas familias, com isso se alimentam muito mal, a saúde nem se fala, pois o pobre hoje em dia conta com a sorte de Deus para sobreviver, não tem o que vestir direito, montamos a ASTJ por indignação de ver tudo isso e não poder fazer nada, hoje temos força, e muita força, pois temos conosco um povo de garra, um povo cheio de fé e esperança, que estão na luta junto de nós, e é trabalhando junto com esse povo, que vamos conquistar todos os nossos direitos, que é ter uma moradia decente, ter um emprego para alimentar e vestir nossos filhos, dar uma educação digna de um cidadão para eles.
" Não estamos pedindo favor ou esmolas, apenas queremos o que por direito já nos pertence"

"É mais fácil erguer a cabeça quando se tem um teto sobre ela"

"O POVO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO"

1 de janeiro de 2008

Um pouco de nossa história

A ASTJ começou muito pequena e sem apoio de ninguém, contou apenas com a garra e a boa vontade de pessoas simples mas dispostas a enfrentar quaisquer batalhas para atingir seus objetivos e sonhos, sofreu calunias e discriminações da classe política, que no começo chegaram a ir até a radio da cidade, jornais da região (sem contar o famoso boca a boca), para dizer que era tudo uma fraude e que os representantes da ASTJ só queriam se aproveitar das pessoas humildes, mas nada abalou nossas esperanças, pelo contrario se estavam tão preocupados em nos derrubar é porque o nosso trabalho era possível, e com muita força de vontade, disposição e determinação seguimos enfrente, fomos atraz de terras para comprar e dividir para as familias(pois, ja havíamos ido ate a prefeitura e nada foi feito, apenas levamos um não, e que a prefeitura estava no vermelho e nada poderia fazer), depois disso fomos atraz das imobiliárias, mas era complicado, porque não tínhamos dinheiro para comprar as glebas de terras a vista, até que nos encontramos com a imobiliária Berrela Empreendimentos, que ao explicarmos o nosso objetivo, não só se prontificou em vender as terras (praticamente a preço de custo, por se tratar de um projeto social), mas a nos orientar na forma como deveríamos prosseguir para alcançar nossos objetivos, negociamos na época 15 alqueires de glebas de terras para assim transforma-las em loteamentos, dai foi onde passamos por momentos piores ainda, pois, fomos denunciados para a promotoria publica que nos convocou para prestar esclarecimentos, mas infelizmente para os mal políticos de plantão, estávamos com toda a documentação em dia desde a documentação da Associação(legalmente registrada) até os contratos de compra e venda.